Na manhã da última sexta-feira (21/02), o CBH Araguari realizou a 1ª Reunião Ordinária de 2025 da Câmara Técnica de Planejamento e Controle (CTPLAN), na sede do Comitê, localizada no Centro do município de Araguari.

Durante a reunião, foi discutido o acompanhamento dos produtos e propostas elaborados para o PN2 na revisão do Plano Integrado de Recursos Hídricos do Paranaíba (PIRH). A pauta abordou a integração de objetivos, investimentos e ações conjuntas entre os comitês das bacias do Rio Paranaíba, Rio Araguari e outros afluentes.

Na ocasião, o presidente do CBH Araguari, Sylvio Luiz Andreozzi, destacou que o PIRH busca evitar retrabalho e otimizar instrumentos e recursos, considerando que o CBH Araguari é mais antigo e já possui ações estruturadas.

Também foi revisado o relatório final elaborado pelo Grupo de Trabalho Sub-Bacias (GT Sub-Bacias), instituído a partir da Deliberação nº 192, de 06 de junho de 2024, com o objetivo de analisar a divisão das sub-bacias da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari e propor, se necessário, uma nova organização. O GT foi composto por dois representantes do Poder Público Municipal, dois do Poder Público Estadual, dois da sociedade civil e dois representantes dos usuários.

Foram discutidos indicadores como uso e ocupação do solo, captação e abastecimento das regiões administrativas para essa subdivisão. Partiu-se do princípio de que as sub-bacias são unidades de gestão hidrográfica, cada uma com pontos de importância específicos, considerados com o intuito de racionalizar a administração dessas unidades.

No relatório final, o GT propôs unificar algumas sub-bacias estrategicamente, reduzindo o total de 18 para 13. A proposta deverá ser votada na próxima assembleia do Comitê. Também foi debatida a possível necessidade de revisar a ordem de prioridade das sub-bacias e os critérios de atendimento aos municípios, caso a nova configuração seja aprovada.

O presidente do CBH Araguari, Sylvio Luiz Andreozzi, ressaltou:

“Em tese, caso aprovada, a proposta de redistribuição da regionalização administrativa do Comitê pode impactar os municípios que são sede e áreas produtoras, racionalizando o planejamento de 18 unidades para 13. Então, há uma série de impactos relacionados à reorganização da distribuição territorial.”

Por fim, discutiu-se a gestão hídrica da Bacia do Araguari, considerando as dificuldades impostas pelas sazonalidades, com o objetivo de evitar a falta de água para as populações afetadas. Destacou-se que os períodos de estiagem têm sido cada vez mais prolongados, exigindo adaptações na capacidade de captação e armazenamento durante as chuvas, para minimizar perdas no volume de água.