Na primeira reunião do Grupo de Trabalho (GT) para estudo e proposta de enquadramento dos corpos de água em classes para a Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, realizada na manhã desta sexta-feira (11), os membros iniciaram o diálogo sobre a temática.

É importante destacar que o enquadramento de corpos d'água pretende estabelecer o nível de qualidade a ser alcançado ou mantido ao longo do tempo, em um trecho determinado do rio. A classe do enquadramento de um corpo d'água deve ser definida em um pacto acordado pela sociedade, levando em conta as prioridades de uso da água no curso de um Rio.

Neste primeiro momento, o grupo acompanhou uma apresentação sobre o enquadramento no Brasil, com um panorama dos rios estaduais e federais. A exposição foi realizada pelo gerente de planejamento de recursos hídricos do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam), Allan Mota.

Para além da contextualização, Mota também explicou de forma detalhada quais são as quatro principais etapas do processo de enquadramento. “A primeira etapa é o diagnóstico, com levantamento dos usos atuais, disponibilidade hídrica e toda informação disponível sobre a Bacia; o prognóstico, que deve agregar cenários ao longo do tempo, de acordo com os usos, as alternativas de enquadramento e, por último, a efetivação do enquadramento, que é o que vamos executar para atingir aquele planejamento esperado”, disse.

Também nesta manhã, a instância indicou a representante da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Maria Eduarda Rodrigues da Cunha, para a coordenação, e a representante do Instituto Estadual de Florestas (IEF), Dayane Aparecida Pereira de Paula, para a secretaria do Grupo.

E com objetivo de apoiar o trabalho do GT, todas as reuniões serão acompanhadas pelo representante do Igam, Allan Mota. No próximo encontro, que será alinhado pela secretaria executiva junto ao grupo e ao representante do Igam, serão definidos o plano de trabalho e o cronograma de ações.