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Critérios para hierarquização de projetos são aprovados

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14/10/2014

Critérios para hierarquização de projetos são aprovados

No dia 09 de outubro o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Araguari deu mais um passo significativo para a gestão dos recursos hídricos na bacia. Durante a 8ª Assembleia Geral Ordinária, realizada na cidade de Indianópolis, foram aprovados os critérios para hierarquização de projetos de demanda espontânea e demanda induzida, além da classificação de sub-bacias em ordem de prioridade de investimentos.

A assembleia teve início com a fala do presidente do CBH Araguari, Antonio Giacomini, que destacou o trabalho da atual gestão do Comitê e se diz satisfeito com o que já foi realizado ao longo desses 10 meses, mas ressaltou que ainda há muito para ser feito. Giacomini citou, ainda, o exemplo do CBH Velhas, que optou pela descentralização das ações e das decisões, subdividindo a UPGRH e, dessa forma, tem obtido bons resultados na gestão dos recursos hídricos e indicou que esta estratégia poderá ser também adotada pelo CBH Araguari.

Dando continuidade aos trabalhos do dia, foi iniciada a apresentação dos critérios de hierarquização. Os critérios já haviam sido apresentados anteriormente, em reunião realizada na cidade de Araxá em 07 de agosto, no entanto, os conselheiros Luiz Fernando Vilela Rezende e Reginaldo de Oliveira discordaram de alguns aspectos e solicitaram vistas à proposta. O coordenador da CTPlan – Câmara Técnica de Planejamento e Controle, Sylvio Andreozzi, explicou que a resolução apresentada em Araxá foi melhorada, devido às colaborações dos conselheiros Luiz Fernando e Reginaldo, e que agora, o CBH Araguari tem critérios institucionais para a análise de projetos e isso representa mais um passo para implementar de fato a gestão dos recursos hídricos na bacia do rio Araguari. A nova proposta de Resolução que Classifica as Sub-bacias em Ordem de Prioridade para Investimentos foi aprovada pela plenária após considerações. Clique aqui e veja a apresentação dos critérios e Resolução aprovada.

Na ocasião também foi votada a Resolução que Aprova as Linhas Temáticas e as Ações prioritárias para Investimento em Projetos de Demanda Espontânea. Essa proposta é fruto de um levantamento, obtido em reunião realizada na cidade de Nova Ponte em 20 de março, no qual os conselheiros indicaram ações prioritárias dentro de diferentes linhas temáticas, tendo em vista as necessidades da bacia e as particularidades da nossa região. Clique aqui e veja a Resolução aprovada.

Câmaras Técnicas

As atividades das Câmaras Técnicas também foram apresentadas na 8ª Assembleia Geral Ordinária. Iniciando pela CTOC que, por meio de seu coordenador, Marcus Vinícios Andrade Silva, falou sobre a grande quantidade de poços outorgados na bacia do rio Araguari e destacou ainda a ausência de unificação do banco de dados, já que IGAM, ANA e CBH Araguari divergem em relação à quantidade de poços existentes. “O grande desafio da CTOC será trazer para o CBH Araguari um banco de dados unificado”, disse Marcus Vinícios.

Thiago Nascimento, falou das atividades da CTIL – Camâra Técnica de Assuntos Institucionais e Legais. De acordo com o coordenador, está sendo elaborada uma resolução que cria o Grupo de Acompanhamento do Contrato de Gestão ABHA/CBH Araguari e, ainda, a CT tem identificado aspectos do Regimento Interno que precisam ser melhorados.

 

DMAE fala sobre sistema de captação Capim Branco I

O Departamento Municipal de Água e Esgoto de Uberlândia participou da assembleia para apresentar aos conselheiros o sistema de captação de água do reservatório de Capim Branco I. Apesar de não ter sido submetido à outorga por meio do CBH Araguari, por se tratar de um empreendimento de grande porte, a CTPLan – Câmara Técnica de Planejamento e Controle, solicitou maiores esclarecimentos ao departamento, que enviou o Diretor Técnico, Fernando Guimarães e Leocádio Pereira, Gerente Ambiental. Fernando explicou que o projeto de captação teve início em razão do aumento do consumo e foram feitos diversos levantamentos quanto à viabilidade econômica em relação à primeira opção apresentada, que era a captação na Usina de Miranda.  A captação será na margem esquerda do rio Araguari e a obra será dividida em três etapas, a primeira delas começará até o final de 2014, captando 2 mil litros de água por segundo a mais em cada etapa concluída. Após conhecer o projeto, o conselheiro Gustavo Malaco solicitou que seja enviado à SUPRAM – Superintendência de Meio Ambiente uma recomendação para que seja adicionado como condicionante do projeto a elaboração de um Plano Diretor Municipal de Esgoto de Uberlândia no prazo de 18 meses.

 

Educação ambiental

Educação ambiental também esteve em pauta durante a assembleia geral do CBH Araguari, Marcos Gama, coordenador do Consórcio 4Ambiental, falou sobre um problema grave que tem sido identificado após a implantação dos aterros sanitários: a destinação incorreta dos resíduos sólidos. Marcos explicou que o lixo orgânico compromete e encarece os aterros sanitários e alertou ainda sobre o futuro desses aterros. “Estão transformando as estruturas sanitárias em lixão”, disse Marcos. Como forma de minimizar o problema, Marcos aposta na educação ambiental e na coleta seletiva, por meio de parceiras com universidades e conselhos profissionais. “Não queremos adestramento na coleta seletiva, queremos que, de fato, as pessoas entendam o que estão fazendo”, disse Marcos.

 

Fitorremediação

Realizado o Seminário de Fitorremediação no dia 16 de setembro, no qual conselheiros e sociedade tiveram a oportunidade de conhecer mais sobre a técnica alternativa para o tratamento de águas residuais, o CBH Araguari dá início a implementação da técnica para o tratamento de água em pequenas comunidades. Para isso, foi aprovado na 8ª Assembleia Geral Ordinária, o anteprojeto que trata da construção de unidades piloto para o tratamento de efluentes a partir da fitorremediação. O próximo passo foi chamado pelo Presidente do CBH Araguari, Antonio Giacomini, de arranjo institucional, que se refere ao envolvimento de diferentes segmentos relacionados, tais como ABHA, CBH Araguari, Universidades, Prefeituras e órgãos relacionados ao saneamento, em um processo de cooperação técnico-científico para a construção das unidades de demonstração, identificando experiências, formas de transferência de tecnologia e fortalecendo experiências de gestão da qualidade e da quantidade de água. Na ocasião, representantes de Prefeituras no CBH Araguari manifestaram interesse de sediar unidades de demonstração da tecnologia.

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